Contagem regressiva PB2023

A influência do vale na disco, house e techno que você não sabia.

A cultura LGBT+ teve uma grande influência nesses gêneros musicais, será que você sabe quais são elas?

O disco, house e techno emergiram e floresceram em comunidades queer e clubes LGBTQIAPN+ nas décadas de 1970 e 1980, tornando-se plataformas importantes para a expressão artística, a liberdade de identidade e a celebração da diversidade.

O Disco começou a ganhar popularidade nas comunidades LGBTI+ nos anos 1970, especialmente entre pessoas negras, latinas e queer. Espaços como discotecas se tornaram espaços de liberdade e expressão, onde pessoas podiam dançar e se divertir sem medo de discriminação. Artistas como Sylvester, Donna Summer e Village People ganharam muito destaque na cena disco e suas músicas se tornaram hinos icônicos na época para a comunidade LGBTI+.

O techno também teve suas raízes na comunidade LGBTQIA+, nos anos 1980, onde DJS começaram a explorar os sons eletrônicos e futuristas. E, apesar de ter nascido no final dos anos 1970, o house music também teve muita influência da comunidade em sua criação, o estilo musical emergiu na cena underground de clubes queer de Chigago. DJs como Frankie Knuckles, considerado o “Padrinho do House”, e Larry Levan, do Paradise Garage em Nova York, ajudaram a moldar o som e a cultura do house. A música house era um convite para todos, independentemente de sua identidade, orientação sexual ou raça, para se unirem na pista de dança e se conectarem através da música.

No Brasil, a comunidade é bem ativa, mas as DJs Drag Queens são um sucesso nas boates LGBTI+, os fones com glitter e as performances com bate cabelo sempre levam o público ao delírio. Alguns nomes como Cassandra Monster, Jhey Apfel, Kim Mahara e Las Bibas que trabalha a mais de 10 anos na área, costuma fazer frequentes apresentações em inúmeras cidades pelo mundo.

Falando em novidade, Mona Bombástica é uma das revelações da cena paulistana, começou os trabalhos a três anos, na pandemia em 2020. A Mona nasceu em uma live, e ficou conhecida por tocar e fazer performances online. Quando tudo se normalizou, recebeu propostas para tocar em baladas no centro de São Paulo.

Além da influência da música, a cultura LGBTQIA+ também desempenhou um papel essencial no desenvolvimento da moda, da arte e da estética associadas a esses gêneros musicais. Desde a cultura das drag queens até a moda extravagante, a comunidade LGBTQIA+ trouxe uma expressão criativa única que ajudou a moldar a identidade desses gêneros musicais. A influência da cultura LGBT+ em gêneros como esses é muito grande e se estende até os dias atuais, deixando um legado de liberdade, celebração e inclusão dentro da música eletrônica.

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